quinta-feira, 30 de junho de 2011

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:: Publicidade na Escola - Não! ::

Mais da metade da população brasileira discorda da publicidade em ambiente escolar.
 
O Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, contratou uma pesquisa ao Datafolha para identificar a opinião da população brasileira sobre a realização de publicidade de empresas dentro de escolas. A maioria, 56%, se mostrou contrária a esse tipo de ação comercial.

2.061 pessoas maiores de 16 anos, pais ou não, responderam à questão “É correto as empresas fazerem propaganda dentro das escolas?” e 56% se posicionaram contra. Aqueles que têm filhos compartilham um pouco mais dessa opinião: 59% são contrários à propaganda nas escolas, em comparação com 49% entre os que não têm filhos.

Outro dado relevante da pesquisa mostra que as classes C, D e E são as que mais discordam de haver publicidade em escolas (60%).

Os motivos mais comuns para não concordar com a divulgação de publicidade em escolas são:

• Escola não é lugar de vender produtos (33%)
• Não tem nada a ver com educação (23%)
• As crianças, alunos podem ser levados a consumir produtos que não são bons para elas (22%)
• As crianças não estão preparadas para tomar uma decisão sobre os produtos que vão consumir (20%)

“Esses dados são muito importantes porque mostram que a população de forma geral está preocupada com o bombardeio comercial que hoje vem acontecendo até mesmo no espaço educacional. A iniciativa de fazer essa pesquisa partiu de uma crescente percepção do Projeto Criança e Consumo de que tem havido cada vez mais denúncias de pais revoltados com ações de empresas em escolas”, diz Isabella Henriques, advogada e coordenadora geral do Criança e Consumo.

Não há no Brasil uma legislação que proíba publicidade dentro de escolas de forma ampla, mas já existem diversas propostas de regulação nesse sentido. Na esfera federal, há o Projeto de Lei nº 87/2011, que acrescenta a seguinte frase no artigo 36 do Código de Defesa do Consumidor: “È proibida toda forma de publicidade de produtos e serviços dentro das escolas de educação básica”.

O PL nº 5.921/2011, em tramitação na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informação da Câmara dos Deputados, é ainda mais abrangente, e propõe a regulação de qualquer tipo de publicidade dirigida a crianças, abarcando também as estratégias publicitárias que acontecem no ambiente escolar.

Nas unidades escolares do município de Anhumas não há publicidade dirigida a crianças.

Fonte: Instituto Alana - Projeto Criança e Consumismo

:: Criação de entidade fortalece Motricidade Orofacial no País - ABRAMO ::

Foi criada no início de junho a Associação Brasileira de Motricidade Orofacial (Abramo). A entidade surgiu com a missão de fortalecer e lutar pelos interesses da categoria no Brasil. O anúncio oficial e a primeira reunião ocorreram durante o IV Encontro Brasileiro de Motricidade Orofacial, em Natal (RN), e contou com cerca de 300 representantes de vários estados.


Na ocasião, os participantes debateram sobre a terapia fonoaudiológica e avanços tecnológicos na Motricidade Orofacial. O evento foi organizado pelos docentes do curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

No evento ainda foi entregue o prêmio Irene Marchesan para o destaque científico. Também foi lançado o livro Atualidades em Motricidade Orofacial, organizado pelos professores da UFRN e por Hilton Justino, da UFPE. A publicação reúne capítulos escritos por todos os palestrantes presentes no evento.
 
Fonte: Conselho Federal de Fonoaudiologia

:: EJA na Cidade da Criança ::

Os alunos da EJA (e eu rs!) visitaram a Cidade da Criança, em Presidente Prudente.







Esta visita esteve inserida em ações, tanto fonoaudiológica quanto pedagógica, programadas para o mês do Meio Ambiente. 
Dentro do projeto proposto pela Fonoaudiologia, neste passeio e em encontros anteriores e posteriores, exploramos o tema "A Natureza e Eu - Lembranças de Minha Existência".




Os alunos estiveram em contato com animais diversos, revivendo a diversidade de suas origens culturais e geográficas...




 











Certamente serei uma mulher diferente, após a convivência com tantos saberes destes senhores e senhoras que tão profunda e intensamente me acolhem a cada encontro que temos...Este projeto me emociona!




quarta-feira, 29 de junho de 2011

:: Alegria - Cirque du Soleil . Aerial High Bar ::

Este número integra o espetáculo "Alegria" do Cirque du Soleil.
Sinergia e sincronia, indispensáveis para o trabalho em equipe.

:: Convite para "Arraiá" ::

Recebi por e-mail o convite para o "Arraiá da Pré Escola"!



Na festa junina é gostoso confraternizar com os colegas de trabalho, com os pacientes e com seus familiares..."umaaaa gostosuuuuura" rs...já vou separar meu vestido xadrez e o chapéu caipira...me aguardem!

Obrigada equipe da Educação Infantil, fico feliz com o carinho de vcs, 
beijocas para todas!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

:: Afinal, o que faz um Fonoaudiólogo Educacional? ::

Faz-se necessário o entendimento do “locus” da escola como lugar coletivo de aprendizagem do ser, do fazer, do conviver, do saber, e que trabalha para muito além da concepção de saúde como não doença, mas, sim, como qualidade nas relações, nas aprendizagens, na saúde orgânica, no ensino ofertado, enfim, de Educação para todos.

Várias são as questões sociais que têm movido a Fonoaudiologia a atuar nas mais diversas áreas, tais como: o direito ao exercício da cidadania da população em estado de vulnerabilidade social, a necessidade de o País reverter os índices de analfabetismo, o direito à atenção à saúde integral e de modo equânime e a importância de se oferecer cuidados de saúde.

No detalhamento do seu campo de ação, a atuação fonoaudiológica engloba práticas de promoção, proteção e recuperação da saúde nos diversos aspectos relacionados à Comunicação Humana, inserindo-se em unidades básicas de saúde, ambulatórios de especialidades, hospitais, instituições educacionais, domicílios e outros equipamentos da sociedade. 

Nesse sentido, o fonoaudiólogo pode ser considerado um generalista graças à sua ação em diferentes contextos assim como um especialista, em função da enorme carga de conhecimentos específicos que envolvem a atuação em cada contexto (CRFa. 2a Região, 2006).

No aspecto específico de atuação educacional, o fonoaudiólogo pode e deve:

- apropriar-se das informações demográficas, sanitárias, socioculturais, epidemiológicas e ambientais ao redor das escolas, auxiliando na identificação de fatores de risco para o desenvolvimento de distúrbios fonoaudiológicos, mas primordialmente, utilizando esses dados para discutir a oferta de ensino na escola, inserindo na construção do projeto pedagógico discussões que considerem os recursos existentes, ou não, na comunidade, aproximando a realidade ao ensino e, assim, significando a aprendizagem dos alunos.

- buscar soluções para as dificuldades encontradas, inclusive com o estabelecimento de prioridades e planos de orientação e assessoria específica e parcerias com serviços da comunidade e equipes da saúde, potencializando a resolutividade das ações.

- estimular e possibilitar o desenvolvimento de instrumentos que avaliem os padrões de qualidade e o impacto das ações desenvolvidas, em consonância com as diretrizes profissionais.

Os aspectos legais apresentados anteriormente nas Resoluções do Conselho Federal de Fonoaudiologia (No 232/99 , revogada e No 309/05, em vigor até a presente), voltados para a atuação na área de Educação, são resultado de uma construção realizada por fonoaudiólogos que já atuavam em escolas desde a década de 1960, culminando com ações de assessoria, consultoria e administração.

No que se refere ao trabalho fonoaudiológico entende-se que o profissional em sua atuação no âmbito escolar pode desenvolver ações voltadas à consultoria, formação e assessoria.

Na função de consultor, o profissional inicialmente examina a demanda da equipe que atua na escola e a partir das conclusões observadas, discuti e defini com a equipe escolar as estratégias que poderão fazer parte dos procedimentos cabíveis. Sequencialmente, poderá surgir a exigência de uma ação formativa e/ou de assessoria.

A formação é realizada de acordo com a necessidade dos atores sociais envolvidos com a escola de conhecer aspectos relacionados à Fonoaudiologia. Com relação à assessoria, o fonoaudiólogo pode auxiliar/apoiar, a partir de seu conhecimento especializado em um determinado assunto, devendo permitir a construção de ações voltadas à demanda escolar.

O fonoaudiólogo embute na sua atuação uma hibridez que mescla prioritariamente assessoria e administração, envolvendo nesta a importância dada dentro do segmento da Educação à ação formativa nos diferentes segmentos de profissionais existentes e não apenas com os professores. Assim, cada vez mais a triagem, com foco no aluno e na sua normalização, ação baseada na ação da clínica e no paradigma de serviço (Aranha, 2001), é tirada do rol de ferramentas utilizadas e em seu lugar insere-se a participação na equipe multidisciplinar no processo de identificação de necessidades educacionais (Art. 6o, Resolução 02/01, CNE/CEE, 2001).

A parceria Educação e Saúde é assim valorizada, mas dando-se a cada uma o empoderamento que lhe cabe e a tomada de decisão sobre os caminhos a serem seguidos em cada percurso: educacional e clínico. Papéis complementares, de interlocução constante, de natureza de atuação diferente, gerando maior qualidade de atendimento à população e melhoria de ensino, aprendizagem e saúde.

Assim se constitui a ação do fonoaudiólogo educacional despido da ação clínica, mas empoderado de conhecimento: da Comunicação Humana, da Língua Portuguesa, do processo de interação verbal e de outros sistemas de comunicação, da Linguagem como processo de constituição do indivíduo e da cultura, entre outros. O conceito de promoção de saúde imprime-se no conceito de Educação de qualidade para todos. Tal fato gera uma quebra importante de paradigma para a escola e para o fonoaudiólogo que atua em Educação (Aranha, 2001), base para o desenvolvimento da Educação Inclusiva e da Educação de qualidade para todos.

O fonoaudiólogo tem um papel fundamental nesse processo, uma vez que pode contribuir com aqueles que atuam em sala de aula para que re/criem efetivas possibilidades de aprendizagem. Nesse sentido, o profissional pode auxiliar em conformidade com a escola regular e ser empreendedor na produção do conhecimento e facilitador de vivências em grupo entre alunos e professores, professores e equipes gestoras das unidades escolares, propiciando mediação entre o saber elaborado e o conhecimento a ser produzido (Küster; Húngaro; Casteleins, 2001; Silva; Aranha, 2005; Luzardo; Nemr, 2006).

A pesquisa de Ramos e Alves (2008) indica que existe demanda significativa para a atuação fonoaudiológica nas escolas regulares e também de ensino especial, visto atenderem à diversidade humana, da qual as deficiências e diferenças fazem parte. Ressalta que, independente da demanda relacionada aos quadros patológicos, a atuação fonoaudiológica se dá no sentido de potencializar o desenvolvimento da comunicação e também de prevenir possíveis distúrbios.

Em conformidade com César e Calheta (2005), o apoio fonoaudiológico ocorre para potencializar as capacidades dos alunos propiciando melhores resultados pedagógicos e interacionais com professores e colegas, instaurando a relevância da noção de promoção da saúde no contexto escolar. É importante ressaltar que a noção de potencialização das habilidades comunicativas é extensiva a todos os alunos, sejam eles portadores de necessidades especiais ou não.

César e Calheta salientam ainda que o fonoaudiólogo poderá abranger toda a comunidade escolar em suas ações. Ideia que reforça a proposição de diversos atores no contexto escolar, tais como: coordenadores, professores, psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais entre outros, que atuem em conjunto no processo de inclusão escolar e busca da qualidade social (MEC, 2007).

A seguir, algumas das possibilidades de atuação do fonoaudiólogo na área da Educação, dentre outras atribuições, buscando-se didaticamente distribuí-las em categorias de ação:

Ações de Consultoria:
- identificar necessidades formativas das escolas, por análise individual (por unidade) ou coletiva (da Rede), sendo corresponsável na busca de soluções, propondo ações que contribuam para a melhoria da oferta de ensino por parte do professor e da aprendizagem dos alunos;

- levantar e analisar dados da realidade escolar, identificando sua clientela com o objetivo de atuar sobre as necessidades e dificuldades apresentadas pelos educandos em relação aos programas, projetos e ações desenvolvidas na escola, buscando uma maior efetividade, partindo do individual para propostas coletivas de trabalho pedagógico;

- participar dos processos de planejamento e gestão na área de políticas públicas;

- integrar suas ações àquelas desenvolvidas pela equipe de educação da qual participa, priorizando aquelas mais adequadas em face da diretriz do trabalho coletivo;

- elaborar, com a equipe técnica, o planejamento dos programas da Secretaria de Educação e participar do seu desenvolvimento, em termos de acompanhamento das atividades escolares, formação continuada, organização de recursos e serviços, desenvolvimento de projetos e programas, entre outros;

- contribuir para a universalização do acesso ao ambiente escolar, principalmente no que se refere à comunicação;

- implantar e implementar ações para efetivação do Atendimento Educacional Especializado, por meio da organização das demandas, da avaliação das necessidades específicas dos alunos (recursos e apoios), da continuidade do planejamento educacional dos alunos com deficiência, contribuindo para a busca de soluções para a implantação desse serviço assim como das salas de recursos multifuncionais em cada escola;
- participar de reuniões com a equipe para avaliações sistemáticas e contínuas diante das ações desenvolvidas pelo grupo;
- contribuir para o diagnóstico da situação de saúde auditiva dos ambientes escolares, apontando necessidades, pedindo avaliações de aferição de ruído e buscando soluções para contribuir com a saúde auditiva;
- contribuir para o diagnóstico de saúde vocal dos professores, considerando os aspectos acústicos do ambiente, as necessidades postas pelo número de alunos por sala, os aspectos individuais;
- propor instrumentos de avaliação e acompanhamento das ações fonoaudiológicas, em consonância com as diretrizes educacionais, buscando balizadores das propostas efetuadas;
- realizar e divulgar pesquisas e ações referentes à atuação do fonoaudiólogo na Educação;
- supervisionar programas de estágio de estudantes de Fonoaudiologia, contribuindo para a formação com modelos de atuação, acompanhando os estagiários e observando o código de ética.

Ações de Assessoria:
- ser membro de equipe técnica responsável pela formação dos profissionais da escola, por meio de ações com a equipe de gestão (diretor, professor coordenador/ coordenador pedagógico e vice-diretor/assistente de direção), professores e outros profissionais da Secretaria de Educação;

- integrar todas as suas ações às desenvolvidas pela equipe de educação que participa, priorizando aquelas mais adequadas à diretriz do trabalho coletivo;
- participar da elaboração das metas da Secretaria de Educação, do plano de ação da equipe técnica e do projeto político pedagógico desenvolvidos pela escola, contribuindo para a melhoria dos aspectos de comunicação, linguagem, fala, audição e aprendizagem;

- elaborar, propor, planejar e executar cursos, palestras, reuniões e formações continuadas com temas específicos, promovendo maior reflexão sobre a prática pedagógica nos temas afins à Fonoaudiologia;

- elaborar, com a equipe técnica, o planejamento dos programas da Secretaria de Educação e participar do seu desenvolvimento, em termos de acompanhamento das atividades escolares, formação continuada, organização de recursos e serviços, execução de programas e projetos, entre outros;

- contribuir para a universalização do acesso ao ambiente escolar, principalmente no que se refere à comunicação;

- participar da formação continuada ofertada pelo sistema de ensino, para capacitação de professores, professores coordenadores ou coordenadores pedagógicos, vice-diretores, diretores, inspetores, merendeiras, auxiliares de/em educação, utilizando-se estratégias coletivas de ação;

- realizar formação continuada e capacitação específica aos professores do ensino regular/educação especial, quanto aos recursos de tecnologia assistiva e uso de sistemas de comunicação complementares com crianças com ausência de fala;

- contribuir para a ampliação dos conhecimentos dos profissionais da Educação (professores do ensino regular e especial, inspetores, merendeiras, auxiliares de classe, estagiários de Pedagogia, auxiliares de direção, vice-diretores, diretores, coordenadores pedagógicos, orientadores pedagógicos, supervisores pedagógicos etc.), quanto aos aspectos de constituição e desenvolvimento da linguagem, desde a educação infantil até as faixas etárias maiores (ensino fundamental e médio);

- realizar acompanhamento, discussão de caso e assessoria aos professores que realizam o Atendimento Educacional Especializado;

- participar da seleção, capacitação e treinamento de recursos humanos e de profissionais ingressantes na Secretaria de Educação que atuam na escola;

- realizar monitoramento da alimentação em casos de alunos com suspeita ou quadro de disfagia ou com outras questões neurológicas e/ou alimentares importantes, a fim de orientar a escola na adequação de procedimentos e cardápios, encaminhando o aluno para avaliação especializada, quando necessário;

- participar das discussões sobre a adequação de cardápios escolares e das orientações para o momento da alimentação: preparo do momento da rotina, apresentação do prato, adequações de cardápio das crianças com questões alimentares (especificamente os casos com suspeita ou presença de quadro disfágico), adequação de utensílios nas diferentes faixas etárias etc., orientando quanto às funções alimentares esperadas para a idade e patologias.

- participar de campanhas públicas ou programas intersetoriais que envolvam a promoção da saúde (campanhas de audição, de aleitamento materno, de saúde vocal, prevenção da gagueira, dia mundial da voz etc.);

- promover encontros com os professores e equipes gestoras com a finalidade de minimizar e problematizar as dificuldades específicas de alguns alunos;

- realizar encaminhamentos dos alunos acompanhados para exames específicos e/ou acompanhamentos terapêuticos que se fizerem necessários;

- orientar pais ou responsáveis quanto às necessidades educacionais de seu(s) filho(s), de forma a buscar parceria no trabalho pedagógico e as intervenções necessárias em outros âmbitos (saúde, assistência social etc.);

- participar de reuniões pedagógicas conforme necessidades levantadas pela equipe técnica e/ou escolar;

- contatar profissionais afins que atendem clinicamente o aluno, para parceria e busca de informações, quando necessário; 

- participar do processo de avaliação de alguns alunos, discutindo suas necessidades educacionais especiais, as adaptações realizadas e a serem feitas, objetivando o encaminhamento educacional mais adequado;

- oferecer suporte teórico-técnico ao professor, auxiliando-o no desenvolvimento do seu trabalho pedagógico;

- orientar o professor em relação ao uso profissional da voz;

- realizar e divulgar pesquisas e ações referentes à atuação do fonoaudiólogo na Educação.

Ações de Gerenciamento:
- participar de reuniões integradas com as equipes de saúde, para o desenvolvimento e apoio a campanhas intersecretariais (de audição, de aleitamento materno, de saúde vocal, prevenção da gagueira, dia mundial da voz etc.);

- desenvolver projetos e/ou programas de articulação intersecretarias de saúde e educação, contribuindo  ara a integralidade de atendimento ao munícipe;

- participar de reuniões com a comunidade quando necessário;

- contribuir com o diagnóstico da situação de saúde da área de abrangência em que atua, incluindo aspectos que podem interferir na Comunicação Humana (ruído, poluição do ar, falta de vacinação, de acompanhamento pediátrico, presença de maus hábitos orais, de fatores ambientais e de moradia que interferem no processo de desenvolvimento da criança e/ou no seu acesso à escola);

- participar de entidades representativas como conselho municipal de educação, conselho municipal das pessoas com deficiência, conselho municipal de alimentação escolar etc.

- participar, por meio de ações intersecretariais, de outros processos de formação continuada ou discussão da rede de apoio à criança e ao adolescente (conselho tutelar, secretaria de desenvolvimento social e cidadania, secretaria de saúde etc.);

- participar de campanhas públicas ou programas intersetoriais que envolvam a promoção da saúde (visão, audição etc.)

- participar das discussões sobre a adequação de cardápios escolares, no que se refere à organização e suporte ao momento da alimentação, em ações interdepartamentais à Secretaria de Educação (especificamente os casos com suspeita ou presença de quadro disfágico).

O profissional precisa conhecer a missão da instituição de educação em que está inserido, integrar-se aos profissionais da equipe e estar atento à articulação entre os setores da própria Secretaria de Educação, administração pública e outros parceiros possíveis.

Considerando-se todos esses aspectos, fica clara a amplitude das ações do fonoaudiólogo que atua em Educação e a necessidade do profissional integrá-las às políticas públicas de Educação e Saúde, estar capacitado para atuar nessa interface, por meio de formação permanente e/ou complementação da formação profissional.


Fonte:
Fonoaudiologia e Educação: Políticas Públicas e Atuação do Fonoaudiólogo (2010)
Conselho Regional de Fonoaudiologia 


:: Drogas Não!! ::

Crianças,

Encontrei este vídeo da Zuzubalândia que mostra o quanto devemos ficar longe de drogas, de porcarias!


Hoje não consegui inserir o vídeo no blog, no entanto, é só clicar no link que postei e diretamente serão levados ao youtube.

Aproveitem a vida, tenham hábitos saudáveis, fiquem longe do que destrói nosso corpo!
Beijocas...

:: Entre na Roda ::

Chega ao município o baú de histórias do projeto "Entre na Roda", de iniciativa da Fundação Wolksvagen!

O projeto Entre na Roda é uma proposta de incentivo e orientação à leitura, visando tanto ao desenvolvimento do gosto pela leitura como à formação de leitores. Nesse sentido, se propõe a apoiar instâncias municipais de Educação, para formar orientadores de leitura, entre membros do corpo docente da escola e colaboradores da comunidade.


O projeto parte do princípio de que difundir o hábito de leitura em torno da escola é benéfico à comunidade e aos alunos, por propiciar a convivência em ambiente letrado. Mediar o contato dos alunos com os mais diferentes gêneros discursivos, favorecendo o gosto pela leitura, além de ampliar a compreensão de mundo, pode garantir o sucesso ao longo de toda a trajetória escolar. 

O Entre na Roda consiste em um programa de formação para professores, técnicos educacionais e voluntários; fornecimento de material de apoio a essa formação e acompanhamento das ações desenvolvidas. 

Nesta formação, o município de Anhumas foi representado por Patrícia, professora formadora do Departamento de Educação, em parceria com o Departamento de Cultura.

terça-feira, 21 de junho de 2011

:: Momento de Leitura na Biblioteca ::

O paciente M. vai periodicamente à Biblioteca exercitar a leitura. Ele faz os empréstimos e leva os livros para casa, além disto tem seu horário marcado aos finais de semana para ler lá na "Biblio".

A mãe de M. está ajudando o filho a desenvolver o hábito da leitura, está seguindo direitinho a orientação que recebeu da Fonoaudióloga. 

O paciente M. está fazendo textos em casa e os lê para toda sua família, todos ouvem suas histórias. Juntos, descobrem quais palavras estão erradas e precisam de uma atenção especial...isto é muito divertido!

M. me contou, resumidamente, sobre os livros mais recentes leu:

O que vem depois de mim.

"Era uma vez uma menina que morava em uma fazenda.
Ela morava com sua mãe e com seu avô. 
Toda vez ela saia cedo e ia para o jardim, com seu estilingue tentava acertar o búfalo de lata. Seu avô a ajudava.
Aconteceu uma tragédia, o avô morreu. Ela continuou acertando o búfalo de lata.
Quando ela derrubou o búfalo de lata, o seu avô não estava lá para ver, pois já tinha falecido.
Ela continuou vivendo na fazenda com sua mãe."

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O último dos Moicanos.

"Era uma vez uns cowboys que maltratavam os índios e suas plantações. 
Estes índios eram moicanos, tinham penas nas cabeças. Quando reuniram um maior números de índios, eles resolveram atacar as tendas dos cowboys.
Quando os cowboys acordaram, ficaram assustados por que não tinha mais nenhum cavalo na cocheira. Eles resolveram ir atrás dos moicanos.
Os cowboys ficaram bravos, só restava a mãe égua e ela se entregou para salvar os moicanos.
Quando o cowboy montou nela, se machucou nos espinhos que ela tinha nas costas. Estes espinhos eram uma armadilha dos moicanos para os cowboys.
A mãe égua estava para ganhar um filhote, quando ela pariu os cowboys tentaram matar o filhote. Os moicanos ficaram tristes pois aquele cavalo era a salvação dos moicanos.
Os moicanos levaram o filhote muito ferido para a sua tenda e cuidaram, usaram pó mágico da feiticeira e o cavalinho ficou grande e quem passou a montar no cavalo foi o cacique dos moicanos.
E todos ficaram felizes para sempre!"

quinta-feira, 16 de junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

:: Doe Sangue, Doe Vida! ::

Informe-se sobre dúvidas, horários de funcionamento e agendamento,
pelo 0800 979 6049 (de 2º a 6 º Feira, das 08:00 as 17:00)

O QUE É SANGUE?
O sangue é tecido vivo e no corpo de um adulto circulam, em média 5 litros de sangue, variando de acordo com o peso. O sangue é formado por parte líquida(plasma), constituída por água, sais,vitaminas, e fatores de coagulação, na qual estão misturadas as partes sólidas: hemácias, leucócitos e plaquetas.

POR QUE DOAR?
Naturalmente doamos sangue porque alguém dele precisa. Pela facilidade e segurança com a qual pode ser retirado, associado ao enorme beneficio para quem dele necessita, doar sangue pode ser considerado um gesto simples de pessoas dispostas a ajudar o próximo, contribuir para a cura de enfermos. Quando doado para aquele que não conhecemos pode ser considerado um ato de profundo humanismo e respeito ao próximo.


POSTOS DE COLETA:
Presidente Prudente
Banco de Sangue do Hospital Universitário
Rua José Bongiovani, 1297
Cidade Universitária
19050-680
(18) 3229-1570
Presidente Prudente
Núcleo de Hematologia e Hemoterapia de Presidente Prudente
Rua Wenceslau Braz, 05
Vila Euclides
19014-030
(18) 3223-3511
Presidente Prudente
Instituto RH
Av. Coronel José Soares Marcondes, 2063
Vila Nova
19018-050
(18) 3222-1555

PARA DOAR:
1- O doador de sangue deverá ser voluntário;
2- É obrigatório a apresentação de um documento oficial com foto;
3- Estar com boa saúde;
4- O doador deve fazer uma refeição leve antes da doação. Não pode doar quem estiver em jejum prolongado (mais de 12 horas);
5- Deverá ser de maior ( por questões legais ), obedecendo idade mínima de 18 anos e máxima de 65 anos;
6- Pesar acima de 50 kg;
7- Menstruação não contra-indica a doação.

INTERVALO ENTRE DOAÇÕES:
Deverá ser respeitado um intervalo desde a última doação de 3 meses para a mulher e 2 meses para o homem. 

IMPEDIMENTOS TEMPORÁRIOS PARA DOAÇÕES:  
- Febre;
- Gripe ou resfriado;
- Gravidez; 
- Puerpério: parto normal, 90 dias e cesariana, 180 dias;
- Uso de alguns medicamentos;
- Pessoas que adotaram comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis.
 

CIRURGIAS E PRAZOS DE IMPEDIMENTOS: 
- Extração dentária: 72 horas;
- Apendicite, hérnia, amigdalectomia, varizes: 3 meses;
- Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas, politraumatismos sem seqüelas graves, tireoidectomia, colectomia: 6 meses;
- Ingestão de bebida alcoólica no dia da doação;
- Transfusão de sangue: 1 ano;
- Tatuagem: 1 ano;
- Vacinação: o tempo de impedimento varia de acordo com o tipo de vacina.

IMPEDIMENTOS DEFINITIVOS:
 - Hepatite após os 10 anos de idade;
- Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: hepatites B e C, Aids (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;
- Uso de drogas ilícitas injetáveis;
- Malária.

TEM RISCOS?
Um maior conhecimento dos riscos das transfusões, uma nova consciência dos profissionais de bancos de sangue associados a pressão regulamentar dos órgãos fiscalizadores, tem tornado a doação um processo seguro sem riscos para o doador e essencial para garantir a qualidade do processo desde a coleta até a transfusão.

CUIDADOS PÓS-DOAÇÃO:
- Evitar esforços físicos exagerados por pelo menos 12 horas;
- Aumentar a ingestão de líquidos;
- Não fumar por cerca de 2 horas;
- Evitar bebidas alcóolicas por 12 horas ;
- Manter o curativo no local da punção por pelo menos de 4 horas;
- Não dirigir veículos de grande porte, trabalhar em andaimes, praticar paraquedismo ou mergulho
.    

- Eu sou doadora regular, você também pode ser! -

Fontes:
http://www.saude.sp.gov.br/content/doacao_sangue.mmp
http://www.sbhh.com.br/doacao.htm
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=119
http://www.saudevidaonline.com.br/sangue.htm

quarta-feira, 8 de junho de 2011

:: Divulgando - IV Congresso Sul-Brasileiro de Fonoaudiologia ::

Queridos profissionais parceiros,

Aproveito este espaço para divulgar o IV Congresso Sul-Brasileiro de Fonoaudiologia, que ocorrerá entre 30 de setembro e 1 de outubro de 2011, em Camburiú/ SC.

Será voltado a fonoaudiólogos, professores, agentes e gestores educacionais.

Discutirá temas como processamento auditivo, alterações de aprendizagem, distúrbios de linguagem, voz do professor e alterações vocais de crianças. Haverá ainda apresentação de posteres científicos.



Por hora, a Programação Científica confirmada será:

Atuação da fonoaudiologia na educação infantil
Fga Solange Pazini (SC)

Processamento auditivo central e distúrbio de aprendizagem
Dra. Angela Ribas (PR)

Ruído em sala de aula
Dra. Janete Didoné (SC)

Fonoaudiologia educacional na perspectiva construtivista 
Dra. Claudia Sordi (PR)

Fonoaudiologia educacional – perspectiva sócio internacionalista
Dra. Ana Paula Berberian Vieira da Silva (PR)

Inclusão e comunicação alternativa
Fga Ana Paula Muller (SC)

Inclusão – desafios e perspectivas
Fgo Rodrigo Marcellino de França (SC)

Oficina de voz
Fgo Celso Santos (PR)

Oficina de leitura
A Confirmar

Saude auditiva nas escolas
Dra. Claudia giglio (PR)
Dra. Adriana Lacerda (PR)

Educacao para jovens e adultos
Fga. Neusa Fleuri (SC)
 
Para maiores informações, acessem: