quinta-feira, 17 de novembro de 2011

FONOAUDIOLOGIA E FAMÍLIA - Uma Parceria Necessária para o Desenvolvimento das Crianças

O setor de Fonoaudiologia, do Departamento Municipal de Educação, promoveu em Setembro mais uma reunião com os pais e/ou responsáveis das crianças que são atendidas terapeuticamente. 


A reunião teve por objetivo principal mobilizar os adultos para que entendam sua responsabilidade no desenvolvimento global de seus filho.Os pais de uma criança possuem papel fundamental no desenvolvimento, além de serem os responsáveis pela sustentação no crescimento saudável.


Os pais são especialmente responsáveis em cuidar das necessidades das crianças. Em muitos casos, onde há omissão dos pais em termos de afeto e cuidados biológicos, as crianças podem desenvolver sérios problemas comportamentais e de saúde. Todas as crianças devem ser protegidas pela família e pela sociedade para que possam se desenvolver fisica e intelectualmente.


Uma maneira bastante eficiente de colaboração dos pais é organizar a rotina de seus filhos para que possam ter lazer, se alimentar, dormir, estudar e ter tempo em família de forma equilibrada. Rotina se refere aos horários definidos para a realização das diversas atividades que se deve cumprir a cada dia.

A rotina é fundamental, principalmente na vida da criança. Desde o seu nascimento deve-se estabelecer horários determinados, principalmente no que se refere a alimentação, higiene e sono. Na medida em que a criança cresce, suas responsabilidades e atividades também tendem a aumentar. Fica ainda mais necessário o estabelecimento e manutenção da rotina.

As rotinas que se criam, dentro do lar, tem uma influência favorável tanto nos pais como nos filhos, porque lhes proporcionam estabilidade pois, fomental um sentido de coesão e satisfação geral na vida familiar, transmitindo segurança. Estudos demonstram uma relação positiva da rotina com o desenvolvimento escolar e fonoaudiológico das crianças, pois proporcionam ambiente organizado, com regras e limites, bastante estruturado.

A nutricionista, Alexandra Mescolote, contribuiu com a reunião para abordar o tema "Alimentação Infantil", afinal a rotina alimentar da criança é indispensável para a saúde geral.

 
No início, poderá ser difícil manter a rotina, mas a perseverança por parte dos pais contribuirá para a adaptação e o sucesso.


A participação dos pais nesta reunião foi extraordinária. Agradecemos a todos que estiveram presente.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Residência Multiprofissional no Centrinho (USP) - Vagas Abertas

O Hospital Centrinho-USP, de Bauru (SP), abriu nesta segunda-feira (14/11) inscrições para o processo seletivo do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde: Síndromes e Anomalias Craniofaciais. São 17 vagas, sendo que três estão destinadas para a Fonoaudiologia.

O programa tem duração de dois anos e oferece bolsa-auxílio aos residentes de R$ 2.384,82. O valor está sujeito aos descontos e retenções tributárias e previdenciárias. Oferecido na modalidade de especialização lato sensu, o programa tem duração de dois anos, em regime de dedicação exclusiva de 60 horas semanais. Serão 48 horas de atividades práticas e 12 de atividades teóricas.

O processo seletivo é composto por prova teórica, marcada para o dia 19 de janeiro de 2012, e análise de currículo. As inscrições serão aceitas até o dia 30 de dezembro no site www.centrinho.usp.br/hospital/pesquisa (clicar nas seções em Ensino e depois em Editais), e-mail coremu@centrinho.usp.br ou ainda pelo telefone da secretaria da Seção de Apoio Acadêmico do Centrinho-USP: (14) 3235-8420.


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

10 de Novembro- Dia nacional de prevenção e combate à surdez.

 Em seu terceiro ano consecutivo, a Campanha Nacional da Saúde Auditiva promove ações em todo país.

No dia 10 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. Mais uma vez, a Campanha Nacional da Saúde Auditiva pretende levar informação e educação sobre saúde auditiva para população. Nesse mês teremos ações de atendimento e palestras em todo o Brasil.

A perda auditiva é uma das deficiências mais comuns na população brasileira. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Otologia, de cada mil crianças nascidas no país, três a cinco já nascem com deficiência auditiva. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 15 milhões de brasileiros têm problemas auditivos.



A surdez pode se desenvolver de diversas maneiras. Quando genética, pode ser detectada nos primeiros dias de vida e tratada com sucesso. O teste da orelhinha – um exame rápido e indolor – pode resgatar a audição em quase 100% dos casos, se realizado nos primeiros seis meses de vida.

Na terceira idade, mesmo com o envelhecimento natural dos órgãos, é possível conviver com a perda auditiva, buscando tratamentos para melhorar a qualidade de vida. O problema é mais perceptível após os 65 anos. “A surdez no idoso é um dos mais importantes fatores de desagregação social. De todas as privações sensoriais, a perda auditiva é a que produz efeito mais devastador no processo de comunicação do idoso”, orienta o otorrinolaringologista Oswaldo Laércio Cruz, coordenador da Campanha.
 
Atualmente, com os elevados níveis de poluição sonora, a cultura da prevenção e a redução de exposição do ouvido a riscos desnecessários são essenciais para manter a audição saudável. Entrando no seu terceiro ano, a Campanha Nacional da Saúde Auditiva (www.saudeauditiva.org.br), uma ação da Sociedade Brasileira de Otologia busca esclarecer a população sobre a perda auditiva, seu impacto na convivência social e novas alternativas para tratamentos. “Assim como há o envelhecimento da visão, com a idade, a pessoa também ouve menos. E, como é natural usarmos óculos para poder ampliar as imagens, também deveríamos usar os aparelhos de amplificação sonora [AAS], ou outros equipamentos para a audição, sem nenhum preconceito, como forma de minimizar os efeitos negativos da deficiência auditiva que tanto aflige as pessoas”, afirma o otorrinolaringologista Luiz Carlos Alves de Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Otologia.


A poluição sonora é a terceira maior do planeta, só perde para água e o ar. Pode acarretar conseqüências severas à qualidade de vida da população, afetando a saúde do indivíduo e conturbando intensamente as relações sociais. Algumas pesquisas mostram que o ruído fora de controle constitui um dos agentes mais nocivos à saúde humana, causando perda da audição, zumbidos, distúrbios do labirinto, ansiedade, nervosismo, hipertensão arterial, gastrites, úlceras e impotência sexual. No Brasil, a poluição sonora já é considerada uma questão de saúde pública.

Uma pessoa não pode permanecer em um ambiente com atividade sonora de 85 decibéis por mais de oito horas. Esse tempo cai para quatro horas em lugares com 90 decibéis, duas horas em locais com 95 decibéis, e uma hora quando a intensidade chega a 100 decibéis.

No dia 10 de novembro, a Campanha Nacional da Saúde Auditiva vai às ruas, em uma grande mobilização nacional, movida por uma série de eventos que vão destacar a importância de cuidar da audição. Em diversos locais haverá triagem auditiva com exames gratuitos para a população.

Em São Paulo, o Sesc Vila Mariana oferecerá atendimento e palestra para a Terceira Idade. No Centro Educacional Unificado (CEU) do Butantã, haverá atendimento para crianças da 1ª série e palestras para os professores, ministradas por especialistas em Otologia. Em Santo André - Grande ABC, especialistas em Otologia ministrarão palestras informativas, no Hospital Mario Covas.

A partir do dia 31 de outubro, serão fixados cartazes informativos da Campanha em 62 pontos das estações de metrô em São Paulo. Eles permanecerão em exposição durante duas semanas.

Fonte: Sociedade Brasileira de Otologia 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

:: Alfabeto em LIBRAS ::

Sobre Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), inicio a postagem com o alfabeto:


As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.

Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico.O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas são denominados sinais nas línguas de sinais.

O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial. Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Língua de Sinais irá aprender uma outra língua, como o Francês, Inglês etc.

Os seus usuários podem discutir filosofia ou política e até mesmo produzir poemas e peças teatrais!

As Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional. Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.

Para conversar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais de forma solta, é necessário conhecer a sua estrutura gramatical, combinando-os em frases.

Fonte: http://www.libras.org.br